IMAGEM: Twitpic/Rubarrichello (RUBENS em meio aos seus fãs que o seguem no Twitter)
Longe da mini convulsão político-social que alimentou no Irã esse ano, o Twitter não fez nenhuma revolução na F1. Na verdade, é até irônico que na era da informação 2.0, compartilhada e difundida à velocidade da luz pelas redes sociais, a bomba nuclear do ano — a revelação da trapaça da Renault em Cingapura/2008 — tenha sido acionada e comunicada pela velha, ultrapassada e não-interativa fonte de cultura que é a televisão.
O grande mérito do Twitter, então, foi em alguns momentos cortar o intermediário da notícia, o jornalista, aproximando os pilotos do exigente e crítico público que consome informação on line. Nesse ponto, o Twitter conseguiu algumas vezes a proeza de subverter os papéis de quem é a notícia e de quem a reporta.
Entre os pilotos no Brasil, foi Nelsinho Piquet quem desbravou e deu cartaz à ferramenta, mas Rubens Barrichello foi o homem que melhor tirou proveito da onda. Com o Twitter Rubens talvez tenha descoberto que, opostamente àquela porção podre do Orkut que alimenta aquela craca ofensiva, há um público disposto a curtir a F1 de forma mais saudável e prazerosa, sem rancores ou bulling.
O piloto então mostrou sua família, fez sorteios, conversou abertamente com os pilotos e, principalmente, com seus fãs — exemplo que foi seguido por outros pilotos, como Jenson Button, e por algumas equipes, como pela McLaren.
Eu, particularmente, não uso o Twitter. Acho que ele tende a fragmentar discussões e dispersar conversações e para um ser prolixo como eu é impossível expressar-se em apenas 140 caracteres. Mas é inegável a sua agilidade, mobilidade e dinamismo como meio de propagação da informação.
Como em todo o planeta, foi a ferramenta de comunicação do ano, mas na F1 não houve estardalhaço.
Becken,
Esse negócio de Twiter é bacana. Comecei a pouquíssimo tempo e ainda estou meio que estranhando. Estou tendo dificuldade em postar, mas acompahar os ídolos é bem legal.
Ah!! por acaso, eu estou te seguindo.
Fernando